21 de setembro de 2011
"[...] Você vem, me agarra, alguém vem, me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua, ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte
Olha o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós... olha aí
Você conta o verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto [...]"
 Pesadelo - Inocentes
19 de setembro de 2011

Não tive escolha


Foi como amor a primeira vista. Eu nunca acreditei nessa história, mas ao te ver eu não tive escolha.  Foi como se tudo se encaixasse, como se você fosse a única razão de tudo estar no lugar novamente. Eu gosto de tudo em você, gosto de pensar no seu sorriso, nos seus olhos, adoro até mesmo o jeito que eu fico quando te vejo. Talvez você ainda não tenha percebido o quanto é importante, e que talvez seja o que eu tenho precisado por todo esse tempo.
 
Eu quero ser sua garota favorita, quero que o meu sorriso seja o seu predileto, eu quero ser a última coisa em que você pensa antes de dormir e a primeira ao acordar, eu quero que você precisse de mim, eu quero que nós possamos ter algo.
15 de setembro de 2011
Passaram-se verões e primaveras monótonas e entediantes, eu já havia desistido de tudo que eu ainda guardava em mim, até descobrir você.

Se vasculhar minha memória, vai ver que você é a mais recente delas. E foi assim que eu comecei a pensar em como seu sorriso me prendia, na sua fala que me fazia delirar e nos seus olhos... ah! que olhos, me faziam hipnotizar não importava onde eu estivesse. Comecei a imaginar sobre nós, e a ter sonhos loucos com você. Foram vários dias, sem dúvida alguma, em que eu acordava sorrindo pelo simples fato de você ter aparecido em meus sonhos. Não importava como, mas era estúpido pensar em um sonho e não lembra-lo, apenas de você. Não importava a ordem, ou momento em que você aparecesse, eu só me lembrava de você. Aparecia na minha mente a todo segundo, e as 24 horas do dia pareciam pouco ao número de vezes em que eu pensava sobre você. Eu queria tanto dizer as palavras que estavam guardadas em mim, mas ainda havia tanto receio em dizer coisas que talvez nunca iriam sair, e que nem eu mesma entendia.
As cartas acabaram, desligaram o telefone e os suspiros cessaram. Penso que iremos nos encontrar de novo, e então tudo será mais claro,talvez não haja mais em mim aquele meu velho medo de sempre. Eu ainda sentia saudades de mim, aquela garota de sempre. Imaginei situações, escutei mentalmente algumas músicas que me lembravam de você e compreendi todas as vezes em que quis fugir de você, mas nunca fazia. Coisas difíceis de serem contadas, e talvez, mais ainda de serem compreendidas.
Talvez não seja como eu espero, ou imagino, talvez seja só aquele velho-amor que estava guardado a tanto tempo. Você é a minha parte boa, que talvez eu tenha procurado em vão a tanto tempo, eu preciso disso. Preciso ver até onde eu posso ir e o que eu realmente quero. É só uma parte que eu gosto de ter, mesmo sabendo que de fato não é real, mesmo sabendo que nunca vai ser totalmente meu.